Esse artigo é um Guest Post escrito por Vinícius Faria. Conheça o seu blog o Atividade Econômica.
Para começar este projeto de fomento ao planejamento econômico-financeiro de negócios online, nada melhor do que nivelar os conhecimentos dos leitores sobre alguns termos que usaremos muitas vezes por aqui. Sendo assim é muito importante conhecermos os conceitos de custos fixos e variáveis, receita, lucro, gastos, investimentos, etc.
Começando então pelo investimento, no contexto dos sites e blogs, podemos conceituá-lo como o dinheiro que será desembolsado na preparação da infra-estrutura necessária para que o negócio online possa funcionar corretamente. Um bom exemplo de investimento em sites e blogs é a aquisição do layout, que deve ser implementado antes mesmo que o primeiro cliente chegue até o produto, de modo a fixar uma identidade visual já a primeira vista.
Passando para os custos, estes são frequentes, como por exemplo o pagamento mensal da empresa que presta o serviço de hospedagem para um site. Os custos são gastos inerentes ao produto da empresa e, deste modo, um custo considerável em alguns negócios online é o de transporte, no qual o empresário deve arcar para que seu produto chegue até o cliente que o adquiriu (claro que estes valores compõem o preço de venda).
Ainda no assunto custos, devemos separá-los em fixos e variáveis. Os custos fixos são aqueles independentes da quantidade produzida. Levando para o lado prático, digamos que você contrate um plano de hospedagem por R$ 30,00 mensais e que esse plano lhe permita movimentar 5Gb de tráfego por mês. Se o seu site movimentar 3Gb, 4Gb ou 5Gb, os mesmos R$ 30,00 foram pagos, ou seja, na faixa entre 0Gb à 5Gb de tráfego o custo de hospedagem é fixo. Já os custos variáveis são aqueles que, como o próprio nome sugere, variam de acordo com o número de unidades produzidas. No âmbito dos negócios online, consideremos que você pague R$ 50,00 para cada texto que certo autor publique em seu blog. Nesse caso, seus custos com a produção de conteúdo terceirizado são custos variáveis, já que dependem da quantidade de textos que o autor fará no mês, visto que se este produzir 5 textos, seu custo com a produção de conteúdo terceirizado será de R$ 250,00, mas se o autor produzir apenas 2 textos você pagará R$ 100,00.
Do lado oposto aos custos temos as receitas, que devem ser separadas de acordo com o modo pela qual esta “chega” até a empresa. Podemos dizer que as receitas, na maioria das vezes, são variáveis, flutuando de acordo com a disponibilidade dos clientes para com sua estratégia de negócio. Praticamente isso quer dizer que, supondo que a estratégia de seu site seja focada em Google AdSense e programas de afiliados, e que no final de certo mês você tenha R$ 1.000,00 de receita, não temos como visualizar de onde vem esse dinheiro, ou seja, não podemos saber qual a importância dos programas de afiliados para seu site. Para evitar problemas assim, é importante detalhar que, por exemplo, R$ 700,00 da receita total do site vieram através dos programas de afiliados, sendo R$ 500,00 da loja X e R$ 200,00 da loja Y, além dos R$ 300,00 restantes, referentes às campanhas AdSense divulgadas no site.
O lucro é, grosso modo, a diferença entre as receitas e os custos em certo período de tempo. Considerando um custo total de R$ 100,00 mensais com receitas totais de R$ 800,00 temos um lucro operacional de R$ 700,00. O lucro operacional é aquele que contabiliza somente os custos e as receitas inerentes ao negócio principal, ou seja, os custos de hospedagem, produção de conteúdo e manutenção do código-fonte, e as receitas provenientes do AdSense, dos programas de afiliados e das vendas diretas, por exemplo.
Analisando rapidamente, podemos concluir que o lucro deve ser o foco principal do planejamento do negócio, mas é importante salientar que não podemos deixar de lado os custos e as receitas, já que são destes dois que o lucro é derivado.
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Crédito da imagem: Quero Ficar Rico